sexta-feira, 25 de maio de 2018

Êxtase!

Te amo de modo ousado...talvez indecente.
Gozo com o teu sussurro.
Tremulo ao receber o teu toque. Incendeio com os teus beijos.
Extasio quando entranhas a tua carne na minha.
Esse amor selvagem, às vezes, assusta.
Mas quando estou contigo não penso em mais nada, além de satisfazer a ti e a mim.
Meu coração vibra com o "embolar" do nosso corpo.
Sou devaneio, delírio. 
Sou completa.
Sou ardor. Sou fúria e ciúmes....
Aquela que te quer sempre.
Amor líquido a escorrer pra ti.

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Poema Atormentado

Diz que não quer o meu amor, e eu me vou de ti.
Diz que não quer os meus beijos, e os levarei para longe.
Mata-me.
Afoga esse fogo que me incendeia e destrói a minha lucidez.
Retira o meu coração e, lança fora.
Impeça os meus abraços, rogo-te.
Fere a minha carne. Faz ela sangrar.
Talvez assim e somente assim, ela te rejeite. Quem sabe?
Extrai das minhas veias o amor que corre em afluxo e refluxo por ti.
Debruça sobre mim o teu desprezo.
E quem sabe assim, entenderei que não me amas.
Que não me quer.
Que não sou nada.

(Fada)

domingo, 17 de setembro de 2017

Escolhas

                                                                                               (Zeval Buemma)


Pensei em falar do meu amor
Mas não encontrei
A forma ideal.
Queria te dar uma bela flor
E deixar que ela
Por si somente
Revelasse o que sinto.
Mas outros oferecem flores...

Pela poesia eu te diria
“Te amar não foi um erro”
Pois “te amar é tão bom”
Porém ficaria
Adolescente demais
Destoaria de nós
Não, certamente,
A poesia não.

Pensei em fazer uma seresta
Onde pudesse cantar
Canções de amor
E assim revelar o que sinto
Mas seresta está fora de moda
E tu me acharias
Sem recursos, “demodê”.

Pensei então em fazer um grande
Painel
Ou, quem sabe,
Ir à televisão,
Usar o rádio, talvez
Então todos saberiam
Deixaria de ser
“Nosso segredo”
Perderia a cor e o sabor
Do proibido.

Foi aí que desisti
Nada de flores, ou poesia
Ou seresta
Ou anúncio de jornal.
Irei apenas te olhar nos olhos e dizer
Te amo
Como eu te quero.


(27//12//16).

sábado, 16 de setembro de 2017

O Retorno...

O amor da minha vida, está novamente em meus braços. Uma vez diante dos meus inúmeros desabafos, uma amiga me disse: "Quantas pessoas tem a chance de se casar com seu amor verdadeiro?"
Não nos casamos. Não penso nisso. Só penso no quanto o amo, no quanto o desejei, o quanto sonhei com a sua volta. Às vezes, muitas vezes imaginei que nunca o teria de volta. Que esse reencontro fosse impossível considerando muitas circunstâncias adversas.
Quantas noites chorei baixinho segredando ao travesseiro as angústias de um amor perdido. Sofri as agruras dos amores ilustrados por José de Alencar, vivi os desencontros de uma obra Shakespeariana. E agora, cá estou. No calor e aconchego dos abraços dele.
Deixa eu te amar? Fica aqui...Te quero muito!


Eu Amei

Eu amei... Eu amo você!
É um amor tóxico,
Irascível.

Mudou a minha rota,
Foi desvairado,
É desvairado. É amor!

Amo com todo vício e
dependência,
Com toda insensatez que
os tóxicos podem causar.

Amo com loucura,
Com uma abstinência nunca
sentida,
Amo. Apenas amo.

Não sou capaz de me libertar,
Vivo a profundidade
a intensidade de um amor
Dependente. Amo.


Sem mais, nem por que!

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Solidão

Sozinha....
o que restou do esplendor, da vida que resplandecia...
Teu amor, mantinha a minha existência....
sem ele, sou névoa, sombra desfigurada,
ser sem ser.
Lembranças....
não trazem paz, atormentam a chama decadente da vida,
que hoje finjo viver....
já não vivo mais.
Solidão...
também esta, me despreza....sou esquecida por tudo e por todos,
névoa não se toca, não se sente,
apenas finge-se que, é possível vê-la...
sou um espectro que não vê a si mesmo.



domingo, 19 de fevereiro de 2012

Canção

Quando o tempo foi caindo
nos teus cabelos molhados
na testa do esquecimento
nasceu a fada encantada.

Tudo chorou em silêncio
e o crepúsculo enterrado
no cemitério da noite
ficou no tempo parado.

Um jardim feito de espantos
dizia ao resto da terra
que mesmo onde nascem flores
mil cadáveres se enterram.

(Clóvis Moura - Duelos com o Infinito)